The Unknown

quinta-feira, 20 de novembro de 2014



"Because who expects me are not enchanted princes or kingdoms recognitions. What I want is much larger, ineffably eternal. Who is the world waiting for me, who waits for me are the seas, who longs for me are the clouds and stars. Because stories are only made by those who have the courage to woo the unknown."


Bússola eterna

sábado, 1 de novembro de 2014



Porque quem me espera não são príncipes encantados ou reconhecimentos de reinos. 
O que quero é muito maior, inefavelmente eterno. 
Quem me espera é o mundo, quem me aguarda são os mares, 
quem anseia por mim são as nuvens e as estrelas.  
Pois histórias só são feitas por quem tem coragem de cortejar o desconhecido.

Ele

quinta-feira, 30 de outubro de 2014



As mesmas palavras ecoam em minha mente toda noite.
Tudo que foi, tudo que deveria ter sido, tudo que é.
Ele. Mostrava-se um exímio contador de histórias, daquelas de se sentar por horas sem nem perceber os minutos passando por todas as linhas e parágrafos bem delineados de sua oratória convicta e criativa de sua imaginação dos fatos impossíveis 'possíveis'.
Passava os dedos pelo ar como um katanas cortam seus inimigos sem dó ou dor, com a mesma leveza e destreza de uma pétala de sakura cai no fluxo d'um riacho tranquilo, denunciando cada detalhe, anunciando cada partida. Exumava pecados, destilava mentiras; só não sabia dar nó em laço de presente, por isso sempre confiava tal ato para quem o soubesse o fazer, contudo em quem confiva, era muito cabreiro quanto às pessoas comuns.
Em dias de sono era sol, sereno e modesto dentre as nuvens de frio. Em noites de amor era o quente, era o grito, sorria a cada gesto, tremia a cada ardor. Que amor. Amor? Deste não experimentara ainda. Oh, não ainda. Mas tinha uma leve noção do que queria.
Queria 'alguém só pra ele', era o que mais dizia corado com um sorriso largo, um tique de levantar o ombro direito cambaleando o ouvido pro lado em meio à visão dourada visível em seus olhos brilhantes como estrelas e nítidos como traços de amor na tela em branco. Outrora quando pintava em meio às tintas, tossia, espirrava, sangrava e sorria; na arte ele encontrara quem o entenderia. Mas não é o bastante dizia. As palavras ainda me são poucas, o tempo como lebre é, me falta sentido pra dar ao que tenho sentido. O que temos hoje aqui, queridos amigos, é ele.
Um exímio contador de histórias, que usa seu único tempo que lhe foi dado para cumprir sua missão de guerra e amor. O tempo é curto, o Abraço forte e a despedida dói. Fomos felizes e sabíamos disto.